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domingo, 21 de agosto de 2016

Como fazer uma viagem de moto pelo mundo sem dinheiro?



Muitas pessoas sonham em viajar pelo mundo de moto, mas, a grande maioria não parte porque precisa de um montão de dinheiro para fazê-lo. É verdade, mas existem alternativas para pessoas de atitude! 
Quando Daniel Rintz decidiu que iria viajar pelo mundo, ele não tinha nenhuma poupança financeira para tal. Apenas uma antiga BMW R80GS, a qual deu o nome de Marianne. 
Sua idéia era trabalhar durante a viagem, sobrevivendo apenas do dinheiro que fizesse no caminho. Trabalhou em canteiros de obras, campos de arroz... foi também instrutor de Photoshop na Universidade do Cairo. Desenvolveu sites sempre que apareceu o serviço e tinha conexão com a Internet. 
Ao longo do caminho ele rodou por áreas em zonas de guerra, experimentou problemas mecânicos e teve que lidar constantemente com a ameaça de ficar sem dinheiro. Viajou sozinho, sem patrocinador e sem dinheiro em caixa. Um dos divisores da sua longa viagem ocorreu quando sua moto quebrou no Paquistão, perto da fronteira com o Afeganistão. Naquele momento ele só tinha no bolso U$10. Foi a partir dai que ele finalmente parou de tentar controlar sua situação... e foi onde tudo se tornou mais fácil
 Daniel viajou 27 países por dois anos e oito meses, a captura de 100 horas de filmagem da sua jornada. Ao voltar para casa, ele estava determinado em fazer um documentário, mas, mais uma vez, não tinha dinheiro! Novamente, isso não o impediu para realizar seu sonho e foi atrás de financiamento para o seu filme, através de um site chamado Indiegogo. A campanha no site acabou levantando pouco mais de 26 mil dólares americanos e Daniel foi capaz de produzir seu filme, com o título "Somewhere Else Tomorrow" (Em algum lugar amanhã - na tradução livre). O filme foi mostrado numa feira de aventura, chamada Overland Expo, no estado do Arizona/EUA, em 2014. A história oferece uma mensagem inspiradora para viajantes/aventureiros, incentiva a buscar coragem em seguir seus sonhos. 
Daniel é nascido na Alemanha, mas mora nos Estados Unidos. O filme dele está a venda na Internet, mas não sei se é feita a venda para entrega no Brasil. Recomendo! 
Fonte: Rock Riders.



terça-feira, 9 de dezembro de 2014


sábado, 27 de setembro de 2014

Beber e conduzir uma moto


A condução de uma moto sob o efeito do álcool revela uma atitude de extrema irresponsabilidade, uma vez que é a causa direta ou indireta de inúmeros acidentes mortais de viação. Saiba que beber e conduzir uma moto são duas ações que não combinam e, como tal, deve proteger e estimar a sua vida.
Beber vs. Conduzir uma moto
Todas as pessoas têm conhecimento que não devem conduzir qualquer tipo de veículo motorizado sob a influência do álcool, mesmo que o seu consumo seja em pequenas quantidades, uma vez que isso poderá ser fatal. No entanto, apesar de existirem inúmeras campanhas de sensibilização que mostram que o álcool e a condução não se misturam, algumas mensagens e grupos culturais incentivam a fazer precisamente o contrário.
É o caso dos grupos de motociclistas que aceitam de forma conivente que os seus membros conduzam embriagados, assim como os riders solitários que se deslocam em cima de uma moto para locais onde, habitualmente, ingerem bebidas alcoólicas, como bares, discotecas ou festivais. Este tipo de atitude é visto por muitos riders como um desafio à resistência de um motociclista e, à conta disso, colocam em causa o andar de moto em segurança.
O consumo de álcool aumenta o risco da ocorrência de acidentes, tanto para os moto riders como para todos os utentes das vias públicas. É necessário acabar, de uma vez por todas, com estes comportamentos irresponsáveis, dado que cerca de 46% dos motociclistas que morrem em acidentes de viação apresentam álcool no sangue no momento da sua morte.
O que dizem as estatísticas
As estatísticas são sempre um indicador muito importante para a verificação e medição de resultados. Na relação estatística estabelecida entre a ingestão de bebidas alcoólicas e a condução de um veículo de duas rodas, evidenciam-se os pontos seguintes:
Os acidentes fatais que envolvem motociclistas indicam que estes têm o dobro das probabilidades de terem consumido álcool quando comparados com os automobilistas de veículos de passageiros.
Nos últimos anos, o número de acidentes fatais com motociclistas alcoolizados aumentou cerca de 10% e este é um número com tendência a manter-se elevado.
Dos motociclistas e automobilistas que morreram de acidente de viação com álcool no sangue, cerca de 83% são do sexo masculino.
A condução recreativa e o consumo de estupefacientes são muitas vezes misturados com as bebidas alcoólicas e esta combinação poderá ser explosiva e suficiente para causar/sofrer um acidente de viação.
Beber e conduzir são práticas comuns dos automobilistas e motociclistas e a maioria dos condutores (cerca de 87%) que foi apanhada por alguma operação STOP admite que já tinha conduzido num estado alcoolizado.
As piores alturas para encontrar pessoas alcoolizadas na estrada (moto riders e automobilistas) são: durante as noites e aos fins de semana. É nestes períodos que ocorrem a maioria dos acidentes de viação.
A taxa limite de alcoolemia permitida
A alcoolemia diz respeito à presença de álcool no sangue e exprime-se por gramas de álcool puro num litro de sangue. A taxa limite de alcoolemia permitida na lei é de 0,50 gramas por litro de sangue e muitas pessoas consideram que deveria ser de 0 (zero), pois uma pequena quantidade de álcool pode duplicar ou triplicar as hipóteses de um condutor sofrer um acidente ou fatalidade.
Independentemente do tipo de moto que tenha, é aconselhável que não conduza um veículo de duas rodas sob o efeito do álcool pois a estrada, por si só, já apresenta muitos perigos e os moto riders devem estar na posse de todas as suas faculdades para os enfrentar e ultrapassar.
Tenha em consideração que o processo de eliminação do álcool também é muito lento. Por exemplo, um indivíduo que tenha atingido uma taxa de álcool no sangue (TAS) de 2,00g/l à meia noite, precisa de aguardar cerca de 20 horas para que o seu organismo consiga eliminar completamente o álcool que estava no sangue. No entanto, se for submetido a um novo teste de alcoolemia às 12 horas do dia seguinte, a taxa de álcool ainda se encontrará muito alta, nomeadamente nos 0,80g/l.
As taxas de álcool no sangue
A ingestão de bebidas alcoólicas faz com que uma pessoa apresente um determinado número de gramas por litro de sangue. Contudo, a TAS não depende apenas da quantidade das bebidas alcoólicas ingeridas, mas também do seu maior ou menor grau alcoólico, assim como se a bebida é gaseificada ou aquecida. Dos valores resultantes de um teste de alcoolemia, destacam-se os seguintes:
Quando a taxa de álcool no sangue se situa entre os 0,1 e os 0,4, a capacidade de discernimento dos condutores é muito afetada e eles ficam mais indecisos e inseguros nas decisões a tomar. O álcool faz com que as pessoas fiquem mais desinibidas, mas também provoca a deterioração de funções indispensáveis à segurança na estrada, como a visão, audição e reflexos.
Quando os valores de álcool no sangue estão entre os 0,5 e os 0,7, a capacidade de raciocínio diminui drasticamente, assim como a capacidade de realizar manobras mais complexas.
Quando os valores de álcool no sangue excedem os 0,8 g/l, os condutores deixam de pensar corretamente e têm muitas dificuldades em realizar as tarefas mais simples como, por exemplo, colocar o capacete para andar de moto.
Uma realidade assustadora
Alguns moto riders continuam a pensar que conseguem lidar facilmente com o álcool e que não existe nenhum problema em beber e conduzir uma moto ao mesmo tempo. É o caso de alguns motociclistas que andam em bares, festivais e concertos de rua.
Alguns sport riders, especialmente os mais jovens, também pensam que dominam o asfalto depois de ingerirem algumas bebidas alcoólicas, pois o álcool provoca-lhes uma sensação de falsa confiança. Este é um dos comportamentos mais perigosos que se pode ter na estrada, pois daí surgem vários acidentes.
Muitos motociclistas chegam a afirmar que consumir bebidas alcoólicas e andar de moto na estrada é uma situação normal e recorrente e só demonstram preocupação em relação ao álcool em apenas duas situações: quando estão totalmente alcoolizados e se preocupam com a sua segurança ou quando estão parcialmente alcoolizados e se preocupam em não ser apanhados pela polícia.

O ato de ingerir bebidas alcoólicas e conduzir uma moto não é um problema exclusivo dos grupos de motards, ou das pessoas que andam de moto em grupo, pois, atualmente, muitos estão a lutar para mudar algumas mentalidades, mas isso só depende da consciência e da vontade de estar em segurança de cada um.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Os cinco problemas que dão dor de cabeça ao motociclista.


Lubrificação do cabo da embreagem da moto (Foto: Roberto Agresti) Como evitar o problema? Sensibilidade é a palavra. Perceber que a alavanca de embreagem está ficando mais durinha é um indício de que o cabo (ou o próprio sistema de embreagem) está com problemas. Lubrificar o cabo frequentemente aumenta a sua vida útil. É uma manutenção simples e que se faz aplicando o óleo na junção do cabo com a manete de embreagem, tendo a paciência de ver o óleo escorrer até o fim e sua capa. Para isso, quanto mais fino for o óleo, melhor, sendo os em spray os mais indicados.Lubrificação do cabo da embreagem da moto.


Saiba o que fazer com cabos rompidos, pneus furados e até perda de chaves.

Motos podem ser muito amadas por seus donos, mas há momentos em que este sentimento profundo pode sofrer abalos. A seguir, uma lista de cinco problemas que acabam com o humor de qualquer motociclista, que fazem repensar a relação, mas que podem ser minimizados ou evitados. Saiba como:
1. Cabo da embreagem rompido
No passado, o episódio era bem mais comum na vida de um motociclista. Hoje o material usado nos cabos da embreagem melhorou, mas, de fato, o que está mais caprichado é o projeto das motos. O caminho que o cabo faz da manete até o motor é menos tortuoso e, portanto, os esforços são menores – são eles os maiores responsáveis pelo desgaste e consequente rompimento, além da falta de lubrificação.
Se mesmo lubrificado abundantemente o manete de embreagem continuar duro é sinal de que o problema pode não ser no cabo. Ele pode estar esgarçado, próximo do rompimento e precisando ser substituído. A despesa envolvida na troca de um cabo de embreagem é pequena e a mão de obra é simples na maioria das motos.
Alguns adeptos mais prevenidos da prática fora de estrada costumam colocar um cabo reserva, fixado junto ao cabo em uso. Se um quebrar, o outro já está ali, pronto para entrar em ação, bastando apenas encaixá-lo na manete e na alavanca que fica no bloco do motor.
No entanto, se o cabo quebrar e não houver como consertá-lo, o problema não é tão grave assim: o câmbio da sua moto suportará mudanças de marcha sem a embreagem por um pequeno período de uso. O problema será a saída, e um recurso que funciona (mais fácil em motos pequenas ou médias) é engatar uma marcha mais longa, segunda ou terceira, por exemplo, e apertar o botão da partida elétrica, ajudando a moto a se movimentar para frente com as pernas.
E nas motos maiores? Na maioria delas, a embreagem tem comando hidráulico (sem cabo), ou seja, não há nada para quebrar.
2. Cabo do acelerador rompido
Se o cabo endureceu, fique atento e aposte na lubrificação. Porém, se ele se romper – algo bem mais raro que a pane no cabo de embreagem –, não haverá como seguir viagem. Nas motos com carburador, um recurso é elevar a marcha lenta. A rotação mais alta permitirá seguir em frente se não houver trechos muito íngremes. Para fazer isso, basta saber qual é o parafuso de regulagem da marcha lenta. Geralmente, ele está bem visível em todos os carburadores. Mas atenção: esse é um expediente arriscado e só deve ser usado em situações de emergência, como para sair de um local perigoso à margem de uma rodovia e alcançar um posto de serviço ou oficina.
3. Pneu furado
A primeira providência é parar de rodar o quanto antes, assim que perceber a perda de ar, tanto para evitar acidentes decorrentes da menor maneabilidade que o pneu vazio causa, como para evitar estragos nele ou na câmara de ar (se houver). Ao rodar vazias, as câmaras de ar estragam facilmente. Um furo pode virar dois, três ou, pior que isso, um rasgo. E um problema que seria possível consertar com um simples remendo pode dar “perda total”, e exigir a troca do componente.
Pneu furado em uma Ducati (Foto: Divulgação)Pneu furado em uma Suzuki (Foto: Divulgação)
Se realmente não for possível parar de rodar imediatamente e fazer o certo, que é desmontar a roda e levá-la ao conserto, o dano será menor se houver menos peso sobre a moto. Portanto, desça dela e a empurre com o motor ligado, caminhando ao lado. Fazer isso é realmente o último recurso, pois exige razoável habilidade, e a chance de problemas é grande. Lembre-se que o uso exagerado da embreagem a sobrecarrega e pode até “queimar” o componente. Além disso, motores refrigerados a ar precisam de velocidade e de fluxo de ar para não “fritarem”. Importante: só deixe o motor ligado em marcha lenta, com a embreagem sendo acionada constantemente, por um curto período de tempo.
No caso de o pneu furado não ter câmara, o esvaziamento é mais lento e, mesmo se ele murchar de vez, o dano de rodar até o borracheiro será potencialmente menor do que em um pneu com câmara. Mesmo assim, a velocidade deve sempre ser baixíssima.
Corrente e coroa da moto (Foto: Roberto Agresti) Os sprays reparadores de pneus são ótima alternativa, e carregá-los em viagens oferece tranquilidade, já que é sempre mais complicado achar um borracheiro em rodovias. O problema desses sprays é que eles são eficientes contra furos, seja em câmaras de aro ou em pneus sem câmara, mas, se houver rasgo, ele não será capaz de vedar a fuga de ar.
Corrente e coroa da moto (Foto: Divulgação)
4. Corrente quebrada
A qualidade das correntes de transmissão é, atualmente, muito boa. O motociclista está seguro se usar as originais de fábrica ou de marcas renomadas. Porém, o sistema de transmissão é sujeito a desgaste, e a troca da relação (nome dado ao conjunto formado por pinhão, corrente e coroa) deve ser periódica. A dica mais importante é jamais optar por marcas “xing-ling”, pois, além de durarem menos, oferecem riscos.
Estar bem no meio de uma ultrapassagem e a corrente quebrar é ruim, mas pior do que isso é a corrente quebrar e enroscar na roda, travando-a e levando você para o chão, ou ainda chicotear o cárter (recipiente que protege o sistema) na quebra, rompendo o metal em torno do pinhão e fazendo você perder seu motor. Sendo assim, olho vivo na transmissão.
Ementa e corrente (Foto: Roberto Agresti)À esquerda, uma ementa; à direita, a corrente e o pinhão (Foto: Roberto Agresti e Divulgação)
 
Um sinal evidente que a sua relação “já era” é quando a possibilidade de regulagem da tensão chega ao final. Outra forma de verificar o fim da vida útil do sistema é olhar para a coroa: se os dentes estiverem inclinados, estilo barbatana de tubarão, com as pontas afinadas, corra para o mecânico. Um recurso da turma que faz trilha é levar sempre uma emenda de corrente. As correntes da maioria das motos são seladas, sem emenda, mas se por acaso você tiver uma emenda presa em algum lugar de sua moto, bastará usar a pecinha para conseguir chegar até o mecânico e colocar uma corrente nova.
5. Chave perdida
Existe alguém no planeta que jamais perdeu uma chave, seja ela de casa, do carro ou… da moto? Talvez sim, mas garanto que as pessoas que passaram por um grande aperto por conta do sumiço de chaves jamais esquecerão a dor de cabeça que isso causa.
 
Chave pode ficar escondida na moto.
Antigamente, antes do advento das chaves codificadas com chip, a perda de uma chave se resolvia com uma ligação direta, algo nem tão complexo assim de se fazer. E a trava do guidão? Ora, quebrá-la nas motos mais antigas é quase tão fácil quanto… fazer uma ligação direta!
Chave da moto (Foto: Roberto Agresti) Hoje, além das chaves eletrônicas, as travas também estão mais robustas e assim, o que fazer? Simples: prenda uma chave reserva em alguma fresta escondidinha de sua moto com um pedacinho de arame ou um “esgana-gato”. Caso aconteça o mal maior, a perda da chave, a outra estará bem ali, naquele cantinho que só você sabe onde é. Atenção: caso você use uma trava suplementar, faça o mesmo com a chave do acessório, se não de nada adiantará ter a chave do contato.
Fonte G1/Roberto Agresti.

Cuidados que temos que ter com a motocicletas em tempo de frio!!!!

No frio, moto necessita de cuidados para não se desgastar, motor precisa aquecer antes de ser submetido à esforço. Temperatura baixa pode alterar reflexos dos motociclistas.
Em boa parte do Brasil, especialmente nas regiões sul, sudeste e centro-oeste, a chegada do outono traz consigo uma significativa queda nas temperaturas. É a época de tirar do armário o equipamento mais pesado para andar de moto sem problemas.
O frio, como todo motociclista sabe, é um inimigo perigoso para a saúde e também para a segurança. Depois de um certo tempo pilotando com a temperatura do corpo baixa, os reflexos ficam lentos, o raciocínio é afetado e perdemos o necessário “jogo de cintura”. Neste contexto, cometer erros acaba sendo algo provável até mesmo para os mais habilidosos ou experientes ao guidão.
Como escapar dessa armadilha? Óbvio: vestir-se adequadamente, com trajes técnicos dotados de proteções, e com forros removíveis, item que pode fazer muita diferença.
No outono é normal fazer frio de manhã bem cedo e no fim da tarde, enquanto no restante do dia a temperatura pode estar agradável.
Desse modo, as jaquetas e calças com forros removíveis são a melhor solução.
Geralmente os forros que sobram nas horas quentes cabem em uma pequena mochila. Um volume a mais, é certo, mas este é o método certo para evitar o frio matinal e do fim da tarde, e que você “cozinhe” dentro da roupa nas horas quentes do dia.
Moto necessita de cuidados:
Porém, e sua moto? Será que ela exige cuidados maiores nesta estação caracterizada por uma grande variação térmica? A lição de casa da manutenção bem feitinha é uma das chaves do sucesso para não ter problemas, mas há outras dicas também.
Motos pequenas, geralmente refrigeradas a ar, alcançam rapidamente sua temperatura de exercício ideal. Honda CG, Yamaha Factor e suas colegas monocilíndricas de qualquer marca têm motores extremamente robustos, que admitem maus tratos sem problemas.
Dispositivos eletrônicos se encarregam de adaptar a ignição e a mistura ar-gasolina para encarar os primeiros quilômetros a frio sem engasgos e soluços. Mas o óleo lubrificante demanda certo tempo para conseguir não só alcançar sua temperatura ideal de funcionamento, como atingir todas as partes do motor.
Depois de algumas horas parado, um motor esfria, e o óleo escorre para o cárter pela ação da força da gravidade. Algumas partes ficam praticamente a seco de lubrificante. Isso ocorre especialmente no cabeçote, onde está o comando (ou comandos) de válvulas e todo o sistema de distribuição de um motor. É uma zona delicada, cheia de pequenas pecinhas sensíveis.
Apesar da tremenda evolução na qualidade dos óleos e os aditivos neles contidos formarem uma película protetora – justamente para evitar o acentuado desgaste que um motor frio poderia sofrer se acelerado demasiadamente – os primeiros momentos de funcionamento de qualquer motor são sempre críticos.
O que fazer? Nada de muito exótico: primeiro de tudo trocar o óleo e o filtro seguindo religiosamente os prazos indicados pelo fabricante, assim como usar lubrificante de qualidade, com a especificação correta. Porém, fará uma baita diferença você dar ao motor ao menos um minuto ou dois de funcionamento antes de submetê-lo a esforço – ou seja, sair andando. Isso fará com que o óleo circule adequadamente, tendo tempo para alcançar todos os componentes.
Após esse pequeno tempo dado para o motor “acordar“, uma vez rodando espere ao menos alguns outros minutos – algo entre cinco ou dez já serão o suficiente – antes de elevar a rotação. Em baixos giros o estresse mecânico é bem menor que quando a agulha do contagiros está passeando perto da faixa vermelha. Assim, deixe o motor esquentar girando calminho, condição em que o desgaste interno será mínimo mesmo se o óleo estiver frio e, portanto, ainda denso demais.
Motos maiores, com motores mais sofisticados, exigem ritual semelhante – na verdade, ainda mais cuidadoso. Como comentado, os pequenos motores monocilíndricos de 125 ou 150 cc refrigerados ar são espetacularmente robustos e admitem maus tratos. Já um tetracilíndrico como, por exemplo, o de uma Honda Hornet ou Yamaha XJ6 são engenhos mais sofisticados, dotados de um número infinitamente maior de peças móveis e uma capacidade de alcançar altas rotações muito superior.
Além disso, em vez do ar, a refrigeração é líquida: por conta disso, é ainda mais importante seguir as regras de boa manutenção: usar bons fluídos, lubrificantes, trocas frequentes e... um procedimento atento no aquecimento antes de acelerar para valer.
Desgaste vem com o tempo
O que acontece se nada disso for feito, ou seja, ligar um motor gelado e sair acelerando feito um maluco? Em um primeiro momento, nada: o progresso obtido na qualidade dos lubrificantes atuais quanto na metalurgia e na engenharia aplicada aos motores (especificação de materiais, tolerância nas folgas e tratamentos químicos aplicados às superfícies), deixou os motores modernos ultra resistentes aos maus tratos.
Um motor frio dificilmente vai quebrar se acelerado a fundo. Mas, se esse for um padrão de utilização, todo dia essa mesma tortura, há grande chance de ele durar bem menos do que um motor aquecido cuidadosamente.
Então, olho vivo! O tempo esfriou? Tanto você quanto a sua moto vão funcionar melhor, e por mais tempo, se a temperatura correta de funcionamento do corpo e da mecânica for respeitada adequadamente.
Fonte: Robeto Agresti / G1.

Manutenção de motocicleta para os que usam apenas no final de semana.

Se você usa a motocicleta só nos finais de semana ou tem de abdicar do guidão por um mês ou mais tempo, precisa ter alguns cuidados especiais com ela. Pequenos períodos de inatividade, 2 ou 3 dias, não são suficientes para causar nenhum problema, mas uma pausa de 5 a sete 7 já favorece alterações. A moto pode sofrer com a ação do tempo e da umidade, além de ter os pneus e outros componentes danificados. Veja abaixo como evitar problemas.
Onde guardar a moto
O local onde a motocicleta fica guardada é muito importante, mas nem todo mundo dispõe do ideal, ou seja, uma garagem fechada e livre de umidade, a grande inimiga de objetos metálicos e mecânicos.
Se você é um “sem garagem” e nem mesmo dispõe de um telhadinho para preservar sua moto das intempéries (sol e chuva), uma boa solução é ter uma capa. Há opções desenhadas para se adaptar de maneira perfeita às formas de cada modelo, com logotipo e outros luxos. Na verdade, qualquer capa ou até mesmo uma simples lona que, cubra as partes mais sensíveis à ação do tempo, como painel de instrumentos e banco, já resolve.
As capas preservam a moto da ação maléfica do tempo, mas tem um inconveniente, que é reter umidade. Uma grande “fria” é chegar com a moto molhada pela chuva ou por uma lavagem e colocar a capa, fazendo com que toda aquela umidade fique retida. Sendo assim, melhor deixar a moto secar antes de cobri-la.
Cuidados com a bateria
Usar a moto diariamente, em trajetos de ao menos 5 km, é a melhor maneira de preservar a bateria, componente que tem vida útil que dificilmente supera 2 ou 3 anos.
Quando perto do fim da existência, poucos dias de inatividade de sua moto já são suficientes para que a bateria não consiga mais girar o motor de arranque.
Nesse caso, nada a fazer senão buscar uma oficina e ouvir o diagnóstico do especialista, que pode indicar que há chance de estender a vida útil do componente, por meio de uma carga lenta, ou recomendar a troca.
Ligar um pouquinho todo dia não resolve
Um erro comum de quem não roda diariamente é imaginar que a bateria pode ser recarregada ligando o motor por alguns minutos com certa frequência. Tanto em marcha lenta como acelerando, a energia gasta com a partida elétrica sempre tenderá a ser maior do que a energia que parcos minutos de funcionamento irão conseguir devolver à bateria.
Diante da necessidade de deixar a moto parada por uma semana ou mais, o único meio 100% certo de evitar problemas é ter um carregador de baixa potência constantemente ligado à bateria.
Não é difícil encontrar um aparelho do tipo em lojas de peças para motos. Para usá-lo, é necessário ter uma tomada por perto. A moto deve ainda ficar estacionada em lugar coberto e os polos da bateria, onde irão ser conectadas as garras tipo jacaré do carregador, devem ser de acesso fácil. Em alguns modelos de motos grandes ou em scooters, ela pode estar coberta por partes plásticas de remoção nem sempre simples, ou situada em locais onde alcançar os polos é complicado. Importante: não há risco de sobrecarga, porque esses dispositivos só fornecem carga quando ela é necessária
Pneus calibrados
Todo manual manda verificar a pressão dos pneus com frequência. O ideal é a cada semana, ou pelo menos a cada duas. Se você vai usar a moto apenas no passeio do domingão de manhã, estabeleça uma rotina: ao sair, pare no local mais próximo onde puder para verificar a pressão.
Para aqueles que vão deixar a moto parada muito tempo, mais de 15 ou 20 dias, uma boa saída é, antes disso, encher os pneus com uma pressão bem acima da indicada pelo fabricante. A ideia não é compensar a natural perda de ar, mas sim evitar a deformação por conta do peso da moto. Dos mais comuns ao mais sofisticados, os pneus podem ter a carcaça deformada caso fiquem muito tempo na mesma posição, com o peso da moto em uma única área. Um pneu inflado acima da especificação recomendada – pelo menos 10 lb/pol3 a mais – tenderá a resistir melhor à deformação do que outro com pressão baixa.
Outra opção para evitar o problema é optar por estacionar a moto usando o cavalete central, quando disponível. O ideal é que a roda dianteira fique no ar, porque é mais prejudicial um pneu dianteiro deformado do que um traseiro. Como conseguir fazer a roda traseira se apoiar no chão levemente, deixando a dianteira no ar? Há várias maneiras: um cabo de vassoura cortado na medida exata do chão até a ponta da bengala de suspensão dianteira resolve, assim como um peso no bagageiro ou rabeta, que faça a frente mal apoiar no solo.
Troca de óleo e combustível
Combustível e lubrificante têm prazo de validade. No caso do óleo do motor, é recomendável substitui-lo a cada 6 meses, caso o limite de quilometragem não tenha sido atingido.
Já em relação à gasolina, não há um período definido, mas se sabe que gasolina “velha”, com mais de um mês, tende a formar depósitos e perder as suas características.
A gasolina premium tem menor teor de enxofre e, por isso, é mais estável e tem maior resistência à oxidação. Por consequência, perde menos características devido ao envelhecimento. Além disso, esse tipo de combustível tem aditivos que ajudam a limpar e manter limpo o motor.
O motor da sua moto pode até não exigir de gasolina de octanagem (índice de resistência à detonação de combustíveis) maior como alguns modelos, geralmente os de alta performance, mas em caso de longos períodos sem uso é preferível ter no tanque gasolinas de melhor qualidade.
Outra medida defendida por muitos é sempre deixar os tanques de motos que ficam paradas por longos períodos cheios até a boca, para fazer com que a área interna da chapa metálica fique sempre em contato com o combustível e não com o ar, o que favoreceria a oxidação. Tal recomendação tem maior valor no caso de motocicletas mais antigas, nas quais os processos de tratamento da superfície metálica – e até mesmo a própria composição da chapa de aço – não se beneficiava de processos mais modernos inibidores de oxidação.
Fonte: Roberto Agresti/G1

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Veja dicas importantes sobre bateria de motocicleta.

Algumas dicas sobre bateria de motocicleta, mostrando os cuidados que deve-se ter com ela, além de saber quantos tipos existem

terça-feira, 29 de outubro de 2013

COMBUSTÍVEL SÓLIDO.

Uma maneira fácil de como fazer Combustível Sólido para Camping, sobrevivência, pesca entre outros...

Dicas sobre alimentos para acampamentos.


FOGAREIRO: SAIBA ESCOLHER O IDEAL PARA SER UTILIZADO.


DICAS DE PREVENÇÃO, PRESERVAÇÃO E MONTAGEM DA BARRACA DE CAMPING.

AOS AMIGOS ESTRADEIROS, E QUE GERALMENTE UTILIZAM A BARRACA EM MOMENTOS QUE SÃO NECESSÁRIOS, COMO EXEMPLO: ONDE NÃO TEM HOTEL, EM EVENTOS QUE PROPORCIONAM UM ÓTIMO LOCAL PARA ACAMPAR, E POR OUTROS DIVERSOS MOTIVOS!!!