LENDÁRIOS ESTRADEIROS MOTO CLUBE

LENDÁRIOS ESTRADEIROS MOTO CLUBE

RÁDIO ROTA 66

sábado, 23 de março de 2013

Motociclismo

O que atrai os adeptos do motociclismo, antes de qualquer coisa é o instinto de liberdade. Andar sobre uma máquina potente e percorrer os vários lugares do Brasil e do mundo é o que faz esses amantes das duas rodas se apaixonarem cada vez mais pelo o que fazem. Logo nas primeiras décadas do século XX surgiram as corridas e consequentemente o encontros dessas pessoas que tinham um objetivo em comum: a paixão pela moto. Com o tempo, esses motociclistas começaram a se reunir em finais de semana, transformando o que antes poderia ser intitulado apenas de um grupo, em um estilo de vida. Eles passaram a adotar escudos, vestimentas e ideologias próprias do movimento. Os primeiros moto-clubes surgiram na década de trinta nos EUA, hoje são vários espalhados por todo o mundo. No Brasil o moto-clube mais antigo é o Moto Clube do Brasil, que é do ano de 1927. Uma coisa é certa, é preciso ter em mente que motociclista não é sinônimo de motoqueiro. Para eles, motoqueiro é qualquer pessoa que simplesmente anda de moto, como um moto-taxista, um motoboy ou um entregador de pizza. Ao regressarem da Segunda Guerra Mundial, muitos soldados não conseguiram se inserir novamente na sociedade de forma natural, acostumados com a adrenalina, partiram em busca de se encontrar como humanos passaram firmar de vez a cultura motociclista. Os mitos e as referências colocando esses motociclistas como gangues violentas e marginais surgiu por volta da década de 1950, mais precisamente em 1947 com o episódio em Hollister na Califórnia, onde um fotógrafo publicou a foto de um motociclista bêbado em cima de uma moto e com cacos de garrafas pelo chão. A revista fez referência aos moto-clubes como se fossem vândalos. O filme O Selvagem com o ator Marlon Brando contribuiu significativamente para manchar a imagem dos moto-clubes. O filme era bastante violento. Hollywood, no entanto conseguiu além de marginalizar o conceito de motociclistas, conseguiu a partir daí influenciar cada vez mais na rivalidade entre os grupos e no senso de território adotado por eles. Na década de 60 os moto-clubes voltaram a ser temas em filmes hollywoodianos, como em Carrossel de Emoções de 1964 com Elvis Presley só que desta vez marcando uma fase mais romântica. Estilo Quando se fala em estilo dentro do motociclismo, não há literalmente uma regra a ser seguida, o instinto de liberdade também prevalece nesse quesito. Mas, podemos citar algumas características comuns em vários grupos de moto-clubes, como por exemplo: A tatuagem: A tatuagem surgiu a aproximadamente entre 2.000 e 3.000 anos a.C. Era uma forma de marcar no corpo, formas e cores que representavam significados dentro do grupo que o fazia. Como por exemplo, expressar acontecimentos e sentimentos: nascimento, alegria, morte, etc. A tatuagem foi alvo de muito preconceito. Na idade média, a igreja católica baniu a tatuagem da Europa, alegando ser uma prática demoníaca e um ato de vandalismo no próprio corpo. Hoje em dia, com o avanço dos meios de informação, a tatuagem deixou de ser vista como algo bárbaro. Ao contrário do que acontecia na idade média, agora ela também é vista como uma forma de embelezar o corpo. Faz parte da moda. O colete e os símbolos: Os grandes grupos de moto-clubes costumam criar a sua própria marca. Assim, surgem os mascotes, os logotipos, slogans, etc. Se para fazer parte de um moto-clube é preciso mais que saber andar de moto, para usar um colete de alguma facção de motociclistas as exigências são ainda maiores. O escudo de um grupo represente mais que uma bandeira a ser honrada. Em alguns casos, para poder usar um símbolo, ou qualquer coisa que identifique o grupo a qual pertence (seja isso por meio de tatuagem, colete ou adesivos nas motos) o motociclista necessita de uma autorização, que pode durar um bom tempo até que ele prove a que veio. As Motos: Existe no Brasil um museu "Duas Rodas", localizado em Visconde de Maúa em Minas Gerais com acervo de mais de 300 motos. As motos foram garimpadas em ferros velhos, porões e doações e em seguida restaurada. O museu possui 100 motos restauradas e abertas ao público para visitação. Seu idealizador, Robson Silvestre, tem mais motos a serem restauradas e colocadas ao público para que conheçam os modelos mais antigos e outras raridades. Com este veículo de duas rodas não há um meio termo, ou é amada ou odiada. Por ser considerada perigosa muitos vêem na moto um meio de transporte arriscado. Mas os apaixonados estão aí para desfazer esta imagem, pois muitos deles possuem mais de décadas de estrada. A moto passa de simples meio de transporte para paixão difícil de viver sem. Os motociclistas atravessam o Brasil em motos estilosas e estilizadas, em grupos formados especialmente para os que vêem na moto muito mais que um veículo, e sim um estilo de vida alternativo. Os motos- clubes são formados por pessoas com interesses em comum, falar de moto, andar de moto e viver de moto. Por: Edenilton Santos e Patrícia Oliveira

sábado, 9 de março de 2013

Dicas para a bateria da moto durar mais

A manutenção da bateria da moto não requer muito trabalho, mas, apesar disso, é importante ter em mente os cuidados necessários para a sua vida útil, o que a maioria só lembra no momento de uma pane. Segundo especialistas, as baterias de moto duram em média três anos, falando especificamente das seladas, ou livres de manutenção, que são as utilizadas pelas maiorias das motos atualmente. Nas baterias convencionais, destinadas principalmente para motos mais antigas, a durabilidade cai para 1 ano e meio.A instalação de equipamentos, como alarmes e rastreadores, exige atenção porque eles podem causar a fuga de corrente. "Se isto ocorrer, a bateria pode não ter força suficiente para fazer a moto ligar", alerta Edson Esteves, professor de engenharia mecânica automobilística do Centro Universitário Fundação Educacional Inaciana (FEI). O engenheiro indica que a instalação seja feita somente em locais de confiança. Outra dica é não deixar a moto parada por muito tempo, um problema para quem usa apenas aos fins de semana, por exemplo. "Se rodar, ao menos 5 km por dia, pode prolongar a vida útil da bateria para até quatro anos", acrescenta Esteves. O desuso e a rodagem por curtos períodos contribuem significativamente para o descarregamento da bateria, sobretudo das motos equipadas com alarmes e rastreadores, que acabam consumindo mais energia. "É importante não deixar a moto parada por uma semana que seja”, recomenda Rony Sousa, consultor de concessionária em São Paulo.Mesmo as motos que não têm tantos acessórios sofrem ao ficarem paradas. “Com mais de 3 meses sem uso, a bateria já começa a demonstrar sinais de fadiga”, diz Nelson Codonho, dono de loja e oficina especializada também na capital paulista. Madeira no pé Ele sugere o uso de um apoio de madeira ou borracha no "pezinho" que sustenta a moto quando parada. “Como a peça é de ferro e está em contato com o chão, cria-se uma corrente - como um fio terra - e toda a energia da bateria é dissipada. Tomando este cuidado, ela pode durar até 6 meses sem ser utilizada, já que a peça de apoio isola a corrente que passa pelo pezinho da moto", explica Codonho. Ainda há outro artifício para evitar fuga de corrente. "Se a moto ficar parada por muito tempo, você pode desconectar os cabos da bateria, impedindo que a energia seja perdida", aconselha Esteves. Nesse caso, é importante saber a ordem da retirada dos cabos. “Primeiro, deve-se desconectar o cabo negativo e depois o positivo (protegido por uma capa de borracha), para que não haja um curto que prejudique os acessórios elétricos da moto. Na hora da montagem, é o inverso, primeiro o positivo e depois o negativo”, orienta o consultor Sousa (veja fotos abaixo). Outro problema que pode ser resolvido com a desconexão dos cabos é a oxidação (formação de zinabre) na zona dos terminais ou bornes (polos positivos e negativos). “Estes depósitos podem dificultar a passagem da corrente elétrica. Por isso, caso os bornes estejam oxidados, é necessário remover os cabos e limpá-los com água quente ou uma mistura de água com querosene”, recomenda Sousa. Check-up periódico No inverno e em períodos chuvosos a vigilância sobre a bateria deve ser redobrada. A baixa temperatura faz o motor exigir mais força da bateria para girá-lo, pois o óleo fica mais grosso. A umidade pode provocar curto, por exemplo, em lâmpadas, o que fará consumir a carga erroneamente. Mesmo que não exista sinais de problemas na bateria, é válido examiná-la periodicamente. "Se a bateria tem mais de um ano ou vai utilizá-la em uma viagem longa, o ideal é fazer uma inspenção em uma oficina", diz o professor Esteves, da FEI. Oficinas especializadas possuem equipamentos específicos que medem a carga da energia da bateria e também verificam se existe fuga de corrente. Se isso ocorrer, caso a bateria ainda esteja boa para uso, ela poderá receber uma carga elétrica. Se não houver solução, o recomendado é trocá-la. Os modelos convencionais custam em média R$ 110, enquanto a bateria selada tem valor em torno de R$ 150. Baterias convencionais Apesar de cada vez mais raras no mercado, algumas motos novas ainda são equipadas com baterias convencionais e requerem mais trabalho na manutenção. Elas precisam ser completadas com água destilada para manter a funcionalidade. De acordo com o especialista André Lorenz, deve-se levar a moto equipada com esse tipo de bateria a uma oficina de confiança para avaliação de carga e também para medir a densidade da solução que existe nela. “Examinar semanalmente o nível da água e, se necessário, completar com água destilada ou desmineralizada, sem ultrapassar o nível, é o principal cuidado com este tipo de bateria. Isso vai garantir uma vida útil prolongada", explica. E se parar de funcionar? Caso o motociclista tente ligar a moto e o sistema não funcione, os especialistas indicam que chame socorro mecânico ou realize a chamada "chupeta", conectando cabos especiais a uma bateria de outra moto que esteja em funcionamento. Como nem todas motos possuem o pedal de partida mecânico, no momento de pane muitos utilizam o artifício do tranco, que, no entanto, só deve ser usado em último caso. "Não é recomendável, pois faz o processo contrário para o funcionamento do sistema e pode danificar a moto, principalmente as mais novas com injeção eletrônica", explica o engenheiro Sousa. FONTE:Fernando Garcia e Rafael Miotto Do G1, em São Paulo

domingo, 3 de março de 2013